Roberto Carlos e Ivete Sangalo

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Entre o EGO e a ALMA


Enquanto pensamos que a morte é o que
mais separa as pessoas, o EGO desde sempre, vem fazendo esse “serviço” muito mais do que ela.
Não há nada que vença o EGO em termos de separações!
E como é que ele age?
- No casamento e nas relações amorosas:
em nome da “incompatibilidade de gênios”, homens e mulheres se separam, sem darem chance à flexibilidade que faria com que ambos – de comum acordo – cedessem um pouco.
Não! Para o EGO não tem acordo quando se trata de ceder.
Seria “rebaixar-se! Ele só entende assim.
- Nas amizades:
uma atitude ou palavra mal colocada são, muitas vezes, suficientes para que amigos se separem, deixando cair no esquecimento as tantas coisas boas que fizeram brotar uma tão valiosa amizade.
Não! O EGO não admite erros nem pedidos de perdão.
Seria abrir mão da punição! Ele só entende assim.
- Nas famílias:
tantos pais, irmãos e filhos se separam, só pela necessidade de impor suas vontades, de ver “quem manda aqui”, quem ganha a condição de dono da última palavra. Na maioria dos casos, numa reunião familiar, e com um pouco de humildade todos saberiam até onde ir e quando parar.
Não! O EGO quer deter o poder sobre tudo e sobre todos.
Limites seriam um caso de obediência! Ele só entende assim.
- Nas carreiras:
pessoas escolhem seguir a mesma carreira ou carreiras diferentes, e muitas dessas pessoas gastam a melhor parte da sua vida competindo, vigiando, farejando os passos das outras, dada a precisão de ser “a melhor”.
A consciência de que “o sol nasce para todos” faria isso parar.
Não! O EGO quer ganhar sempre, custe o que custar.
Aceitar vitórias alheias seria fracassar! Ele só entende assim.
Em toda situação conflitiva que determina separações o EGO se faz presente e sempre quer ganhar.
É nos carros, em brincadeiras desnecessárias; é no trabalho, em críticas contra colegas; é nas escolas, em exibições de notas; é nas guerras, onde ganhar é questão de vida ou morte; é na vizinhança, em encrencas vulgares, e assim por diante…Infinitamente…
Pense em algo similar, não citado aqui, e você notará que nele também está a ditadura do EGO.

Basta que o caso lembrado seja capaz de separar pessoas.

Não! Não é a morte o que mais promove essas apartações! É o EGO, o filho predileto do orgulho!
Sua ALMA e seu EGO ocupam o mesmo “castelo”.
Deixe que sua ALMA seja a rainha vitalícia do lugar!
Ela é aquela parte sua que deseja Paz e Reconciliações.
O EGO é o mal dentro de você.
Dê-lhe um “cala-boca” bem dado.
Assim – e só assim – a Vida lhe abrirá as portas da verdadeira e perene Felicidade.
Texto: Sílvia Schmidt

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Momentos tão bonitos!


Eu gosto de ouvir
Você dizer pra mim
Que nunca em sua vida
Ouviu falar de amor assim
Eu gosto de ficar
Olhando pra você
Falando so de coisas
Que o amor sabe dizer
Eu gosto de sentir
Seu jeito de querer
E apenas num olhar
A gente se entender
E tudo e tão bom
Pra quem e sonhador
Saber que encontrou seu grande amor
São beijos são abraços
São palavras de emoção
E um amor igual
Em nosso coração
Momentos tão lindos
Que pra sempre vão estar
Presentes toda vez
Que a gente se lembrar
Eu gosto de sentir
A força desse amor
Momentos que nos dois
Vamos levar por onde for
Eu sempre vou te amar
E sempre vou querer
Estar sempre a seu lado
Sempre juntos e abraçados
E cada vez amando mais você
São beijos são abraços
São palavras de emoção
E um amor igual
Em nosso coração
Momentos tão lindos
Que pra sempre vão estar
Presentes toda vez
Que a gente se lembrar
Eu gosto de sentir
A força desse amor
Momentos que nos dois
Vamos levar por onde for
Eu sempre vou te amar
E sempre vou querer
Estar sempre a seu lado
Sempre juntos e abraçados
E cada vez amando mais você

Roberto Carlos

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A Esperança


Apesar de todos os obstáculos
que encontro pela minha vida,
apesar dos contratempos que me deparo,
apesar das portas fechadas que vejo,
apesar das dificuldades que enfrento,
ainda assim, tenho a esperança.

A esperança vive em mim,
amanhece comigo,
percorre o dia todo
e, quando anoitece, ela está ainda mais fortalecida.

Quando meus pensamentos estão confusos
e minhas idéias não são decifráveis,
não desisto!

Lembro-me da esperança que me move...

Quando meu caminho está tortuoso,
e minhas chances são diminuídas,
lembro- me da esperança
que devo ter sempre...

Esperança
é a certeza de que algo de bom vai acontecer,
é a confiança que tudo vai dar certo.

Todos devemos ter essa esperança,
para que não nos sintamos caídos,
para que nosso dia seja menos tumultuado,
e para que nosso coração esteja menos pesado.

Desejo a você
que também tenha sempre a esperança,
que ela permaneça sempre em seus pensamentos.

Desejo que você nunca desista,
porque enquanto houver a esperança,
nenhum sonho está perdido!

Autor desconhecido

Prá sempre em meu coração!

Medo!

terça-feira, 22 de junho de 2010

quiero amanecer con alguien

•°¤* Aprendendo A Viver •°¤*




Aprendi que se aprende errando
Que crescer não significa fazer aniversário.
Que o silêncio é a melhor resposta,
quando se ouve uma bobagem.
Que trabalhar significa não só
ganhar dinheiro.
Que amigos a gente conquista
mostrando o que somos.
Que os verdadeiros amigos sempre
ficam com você até o fim.
Que a maldade se esconde atrás
de uma bela face.
Que não se espera a felicidade chegar,
mas se procura por ela.
Que quando penso saber de tudo
ainda não aprendi nada.
Que a Natureza é a coisa mais bela
na Vida.
Que amar significa se dar por inteiro,
Que um só dia pode ser mais importante
que muitos anos.
Que se pode conversar com estrelas,
Que se pode confessar com a Lua
Que se pode viajar além do infinito.
Que ouvir uma palavra de carinho
faz bem à saúde.
Que dar um carinho também faz...
Que sonhar é preciso,
Que se deve ser criança a vida toda,
Que nosso ser é livre,
Que Deus não proíbe nada
em nome do amor.
Que o julgamento alheio não
é importante,
Que o que realmente importa
é a Paz interior.
"Não podemos viver apenas para
nós mesmos.
Mil fibras nos conectam com
outras pessoas;
e, por essas fibras,
nossas ações vão como causas
e voltam pra nós como efeitos."

-Herman Melville-

Os Barbixas

MANDALA DE SAL


É um trabalho impressionante dos monges budistas que fazem as mandalas de sal colorido.

Feitas com o maior cuidado e com a maior dedicação, elas são desmanchadas logo depois de prontas para demonstrar a transitoriedade das coisas na vida, mesmo que elas exijam o maior esforço.

Assim é que nós devemos encarar o dia-a-dia. E sempre prontos para começar tudo de novo, se preciso for.

Perca o referencial de vez em quando.

Saia de sua zona de conforto.

Dê oportunidade ao imprevisível.

Nada é mais certo do que a incerteza.

As coisas têm o valor que nós damos a elas..

" Panta Rei" é uma expressão do pensador Heráclito,

que significa TUDO MUDA ( tudo flui, nada persiste ) -

e ele usava como metáfora filosófica a idéia de pisar num Rio ,

que um milésimo de segundo depois de pisado,

já não era mais feito da mesma água.

A Saúde - A nossa maior dádiva!

A Oração - A solução para os dias atuais com a Terra em transição!

A PAZ - Busque-a na sua Energia Vital, no interior do seu ser!

O Amor - O elo, a razão e o entendimento para tudo!

O Perdão - A ascensão espiritual!

O Trabalho - É o nosso estímulo!

A Humildade - É a sabedoria!

O Orgulho - é a maior DOENÇA da ALMA

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Amando-se


Uma senhora fazia feira há mais de 20 anos pensando nas coisas fresquinhas que iria levar para o marido, para o filho mais velho, para o filho do meio, e para a caçulinha. Um dia, ela foi surpreendida pela pergunta do feirante: - E para a Senhora, o que vai levar? Ela foi até em casa pensando nos jilós que há muitos anos não comprava, apesar de adorar. Ela nunca comprava o danado do jiló pois ninguém em sua casa gostava. Nesse dia ela voltou para a feira e comprou um monte de jiló fresquinho. Preparou com gosto como se fosse para uma rainha, e comeu com mais gosto ainda, sentindo-se a própria rainha. Quantos jilós deixamos de comer para agradar essa ou aquela pessoa? Quantas coisas boas deixamos para trás em nome do amor? Quantos sapos engolimos, e as vezes, até humilhações sofremos calados. Tudo em nome do amor. Sei lá que raio de amor é esse, amor de peixe podre: quando mexe fede, quando frita faz mal? Tenho andado pelas ruas e continuo vendo as pessoas de olhar baixo, olhos cansados, semblante pesado. Parece que as pessoas estão esperando algo acontecer para serem felizes. Ouço muitos suspiros! As pessoas afirmam que se tivessem mais dinheiro, seriam felizes, se tivessem alguém para amar seriam felizes, se tivessem um emprego seriam felizes...
De outro lado, vejo pessoas com muito dinheiro com muito medo de perderem o que conquistaram, com medo de sair na rua,com medo de seqüestro, tomando "sono em caixinhas de remédios ". Vejo casais brigando por cada besteira, ciúmes, paranóias, desgaste de relações, filhos abandonados, incompreensão... Gente empregada reclamando do chefe, do salário, do lugar, da cadeira, dos amigos da mesa ao lado... E, o tempo passando... escorrendo como areia fina pelos dedos. As oportunidades passam na nossa vida e nem damos bola! Estamos ocupados demais em atender a esse ou aquele pedido dos outros, estamos nervosos demais na reclamação, na angústia, na incompreensão dos outros. Continuamos colocando sonhos malucos em nossa cabeça sem avisar as partes interessadas. Por fim, não acreditamos que a felicidade está na nossa porta: Que está dentro de nós agora, que podemos comer jiló quando quisermos, que podemos não querer jiló nessa hora.
Somos donos do nosso nariz, se quebrarmos a cara em uma tentativa qualquer Somos nós que temos que nos levantarmos, tirar o aprendizado da experiência e tocar o barco. Olha, a sua vida é um barquinho, sua vontade são os remos, os desafios são os rios turbulentos. Para avançar seu barquinho e alcançar um porto seguro (ser feliz), é preciso gostar de seu barquinho, cuidar dele com carinho. Imagine se o seu barco estiver com o casco furado? Você não vai chegar em lugar nenhum..!! Por isso repito sempre: cuide primeiro do seu barquinho (sua vida). Quando ele estiver forte, bonito e preparado para vencer os rios, você poderá rebocar todos os que estiverem "perdidos pelo caminho". Ah.., e se você tiver vontade de comer jiló Vá à feira, escolha os mais bonitos e coma até se lambuzar...!!!

ORLANDO BARSOTI

Lágrimas que curam!




Tudo bem que isso parece frase de uma cena de filme romântico, aqueles bem melo-dramáticos. Mas não. Exatamente no seu contexto ela foi dita ao pé de um leito de hospital. Uma história que me rasgou em lágrimas. Uma história que me faz pensar em que tipo de amor cremos.
Quando nos questionamos sobre o amor, fazemos uma alusão a perfeição. Ao dito amor perfeito. Mas somos medíocres em sentimentos. Temos medo de amar. Medo de nos arriscar.
Antigamente, os casais se conheciam e com um sentimento de conquista apenas se jogavam nos braços do amor. Muitos casamentos sem experimentar o beijo do outro. E hoje não podemos nos imaginar como podemos gostar de alguém se não gostamos do beijo. Temos necessidades carnais, não exatamente de amor. Por isso a paixão nunca esteve tanto em alta.
E cobramos demasiadamente de uma paixão. Por isso as seqüelas. Paixão não é para a vida toda. Paixão tem inicio, meio e fim. E porque teimamos em esperar que ela mude nossa vida?
Mas informo. O amor perfeito e verdadeiro existe. Não sei se está disponível para todos nós, pois pude presenciar a explosão deste amor na tarde de ontem.
Uma senhora com muitas rugas, um cabelo cor de neve com um coque. Nos seus 87 anos de idade, me mostrou ser forte, lúcida. Contou-me que era acostumada a limpar sua casa, cozinhar, cuidas das suas coisas. E ali, frágil numa cama, que ela me dizia questão de falar que nunca tinha ficado doente, nunca precisara ficar em hospital.
No meio da conversa, despejou-me algo maravilhoso. “Amanhã completo 68 anos de casada”, dizia-me sorridente. Neste momento eu parei. 68 anos de casamento. O que seria isso? Quantos momentos. Já não eram mais marido e mulher. Eram literalmente Um só corpo, Almas gêmeas. Imaginemos quantas conversas, lutas, risos, sofrimentos, noites em que dormiam de costas um para o outro, dias em que não se falavam porque eram birrentos. Dias em que ela se produzia toda para ele. Dias em que ela não dava a mínima para ela porque o filho mais velho estava com febre, e ela como uma leoa, abraçava o filho o protegendo.
Dias em que ele era o mais carinhoso dos homens, dias em que ele esquecerá a data do primeiro olhar trocado pelos dois e ela ficava furiosa.
E no leito de hospital, uma história linda como essa surgiu. No exato momento em que a filha dela disse que tinha uma visita para ela, e saindo, em seguida voltou com um homem em prantos. Era ele. O seu amor. Ela não se conteve e expressou “meu amor veio me visitar”. Deram um longo abraço. Um abraço de amor. E aquele homem, de 90 anos de idade, com feridas provocadas pelo tempo no rosto, mas muito bem arrumado. Com um terno marrom combinando com a sandália e suas meias, um lenço para enxugar as lágrimas.
Pausadamente ele passou a mão no rosto enrugado da sua amada, e parecendo sentir as dores dela, a angustia em estar ali, como se um feitiço os fizessem voltar para quando se apaixonaram há 68 anos atrás, com as lágrimas de todos os presentes no quarto e os suspiros teimosos, ouvi a declaração mais linda de amor de toda a minha vida...
”Minha veia, se lágrimas curassem, você estaria salva meu amor”...
Isso é amor meu caro, o resto...Apenas vontade de podermos ter a graça de um dia vivermos algo semelhante.

Wellington Caposi

A GRANDEZA DO SILÊNCIO




O silêncio é doçura:
quando não respondes às ofensas,
quando não reclamas os teus direitos,
quando deixas à Deus a defesa da tua honra.

O silêncio é misericórdia:
quando te calas diante das faltas de teus irmãos, quando perdoas sem remoer o passado, quando não condenas, mas intercedes em segredo.

O silêncio é paciência:
quando sofres sem te lamentares,
quando não procuras consolação junto aos homens, quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.

O silêncio é humildade:
quando te apagas para deixar aparecer teu irmão, quando, na discrição, revelas dons de Deus, quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
quando deixas os outros a glória da obra inacabada.

O silêncio é fé:
quando te apagas, sabendo que é Ele quem age... quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença... quando te basta que só Ele te compreenda.

( Pe. Faber)

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Mais do que imaginei!

Quem não dá assistência, abre concorrência!


(Arnaldo Jabor)


"Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.

Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.

Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.

Mas o que seria uma "mulher moderna"?

A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...

É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...

É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...

Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...

Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:

VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:

- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.

- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.

- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...

- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.

- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...

- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????

Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.

- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.

Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.

- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.

- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...

Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".

Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.

Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você

terça-feira, 15 de junho de 2010

Agora

Hino Nacional Brasileiro!



OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS,,
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE,
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!

BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO,
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

II
DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".

Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.

BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.

TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!

Joaquim Osório Duque Estrada

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Estilo de vida atual leva à solidão!


Cientistas da Mental Health Foundation, na Inglaterra, chegaram à conclusão de que uma em cada dez pessoas da população britânica sofre de solidão frequentemente. De acordo com o estudo “The Lonely Society?”, que fez uma enquete com 2256 britânicos adultos, a mudança no estilo de vida da sociedade contribui para o aumento da solidão. Na Inglaterra, o número de divórcios quase dobrou nos últimos 50 anos, assim como o percentual de casas ocupadas por apenas uma pessoa - de 6% em 1972 para 12% em 2008. No Brasil, estim a-se, segundo números do IBGE, que mais de seis milhões de pessoas vivam sozinhas.

Outros dados da pesquisa revelam que as mulheres (38%) são mais propensas do que os homens (30%) a se sentirem solitárias e procuram mais ajuda quando isso acontece (13% em comparação a 10% dos homens). O estudo aponta que a pressão em ser produtivo e alcançar o sucesso no trabalho faz com que as pessoas acabem negligenciando as relações afetivas. As redes sociais, ao contrário do que se imagina, também prejudicam as relações pessoais verdadeiras, segundo os especialistas. Uma em cada cinco pessoas diz gastar muito tempo se comunicando com amigos on-line, quando deveria vê-los pessoalmente.

Sentir solidão por muito tempo pode levar a problemas de saúde, como estresse, depressão, problemas cardiovasculares e no sistema imunológico, além de aumentar o uso de substâncias como álcool e outras drogas, segundo o estudo. Os mais atingidos pela solidão são os idosos, desempregados, pessoas com deficiência e quem está na meia-idade (devido à saída de casa dos filhos, divórcio e luto). Admitir a solidão é complicado para a maioria das pessoas: uma em cada três declarou ter vergonha de admitir a solidão.

O psicólogo Raymundo de Lima, professor da área de Metodologia da Pesquisa da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, explica que a solidão não acontece necessariamente quando se está fisicamente sozinho. “É um sentimento de estar distante dos outros ou os outros distantes de você. Como se você estivesse numa bolha, e isso pode acontecer em um elevador lotado de pessoas”, diz. Mesmo sendo um sentimento natural do ser humano, Lima percebe um aumento da discussão sobre o tema em obras acadêmicas na atualidade. “Nos escritos gregos, por exemplo, os filósofos não falavam de solidão. Pelo contrário, falavam de amizade”, diz
A pesquisa inglesa mostra também que uma em cada três pessoas gostaria de morar mais perto de suas famílias e em cidades menores. Segundo Lima, a superpopulação nas cidades faz com que as pessoas desenvolvam uma proteção para preservar a sua própria identidade, uma espécie de “pele psicológica”. O psicólogo explica que, apesar desta pele ser necessária para a autopreservação, ela pode acabar se tornando uma couraça, uma blindagem e aumentar o isolamento.

Mesmo sendo uma das principais causas de depressão (42% na Inglaterra), a solidão também pode, em alguns casos, ser frutífera. O artista plástico Rodrigo Cunha, de São Paulo, por exemplo, usa-a como tema principal de suas telas. Ele explica que, por ser uma condição inerente ao ser humano, a solidão se transforma em algo fascinante. “Quando mostro aquela figura solitária, coloco dentro dela uma questão sublime: a de como é maravilhoso estar vivo”, completa o pintor.

Raymundo de Lima pontua que nem sempre a solidão precisa vir acompanhada de angústia e desamparo. Ainda assim, se estes sentimentos aparecerem, o psicólogo recomenda tentar aumentar a dose de convivência social e, em casos mais graves, procurar ajuda especializada.

Camila de Lira

sábado, 12 de junho de 2010

O que você pode fazer na "entressafra amorosa"


Sim, entendemos que passear no shopping center na véspera do Dia dos Namorados, para muita gente que está sozinha, é tão aterrorizante quanto assistir à transformação da “Monga, a Mulher Gorila” quando se tem 5 anos. Algumas pessoas levam tão a sério esse dia que o CVV (Centro de Valorização da Vida) chega a receber, no Dia dos Namorados, mais ligações que as suas 80 chamadas diárias. Segundo Carlos M., voluntário há 12 anos, a solidão é o ponto de partida para todas as pessoas que telefonam para o Centro, mas neste dia, em especial, parece que ela aperta mais. “O CVV não dá conselhos. Apenas pergunta para a pessoa como ela está se sentindo naquele momento. Esta pergunta mexe na veia e ajuda. Queremos que a pessoa tenha uma visão de si mesma e perceba sua capacidade de aguentar as pressões, a solidão. Todo mundo é capaz de superar a crise, de se acalmar e refletir”, afirma.

Mas será que não está na hora de rever esse conceito do “eu-não-tenho-namorado-e-todo-mundo-tem-logo-sou-um-ET-e-não-tenho-valor?” A resposta é: sim! Para começar, você não está sozinha! Segundo as pesquisas, 25% das mulheres brasileiras não têm um homem para chamar de seu. E vamos mais além: a psicóloga junguiana Neiva Bohnenberger desconstrói o mito do “estou sozinha, logo estou só”. “Este nome - entressafra amorosa - é muito pertinente porque é mesmo um momento em que nada é abundante, o alimento falta. Por isso, é um tempo em que você pode se conhecer melhor, se descobrir, se autonutrir e entender qual o medo de ficar sozinha que a leva a buscar relacionamentos muitas vezes não produtivos e saudáveis. É somente depois de uma “entressafra” profunda que conseguimos ter relações maduras, em que compreendemos melhor os limites do que aceitamos e do que não aceitamos”, diz Neiva. Para a psicóloga, é neste período, assim como na pausa da música, que está a revelação de quem você é.

GISELA RAO

Encontre-se com você mesmo!


Pode soar como frase feita ou conselho de quem nunca viveu a situação, mas estar sozinho no Dia dos Namorados pode não ser tão ruim quanto parece! Apesar da mídia nos incitando a presentear e nos lembrando do quanto é bom ser presenteados, dos programas românticos sendo anunciados e dos amigos planejando suas comemorações, a idéia é aproveitar a ocasião pra dedicarmos um tempo especial para nós mesmos. Afinal, será que é mesmo "impossível ser feliz sozinho?"

Se tudo indica que você estará sem um par no Dia dos Namorados, comece a pensar em preparar um dia muito especial para você! A primeira providência é decidir se você comemorará sozinho ou com um amigo ou amiga. Talvez este seja o momento de telefonar ou mandar um email praquela pessoa tão especial, cuja companhia você gosta tanto e que por diversos motivos tem deixado de ver com frequência. Também vale uma aproximação com alguém do seu trabalho, algum vizinho que você sempre quis ter mais contato, mas deixou praquele "me liga qualquer hora", ou "um dia destes eu te ligo", ou ainda "passa lá em casa qualquer dia".... Quem sabe se você não acaba reunindo uma turma de "sem namorados" e role um daqueles deliciosos programas em grupo?

Um programa muito agradável e que pode rolar sem companhia é ir ao cinema, ver aquele filme que você quer tanto e que quase já está saindo de cartaz. Pesquise o que está passando, veja as sessões, escolha um horário e localidade que te atenda. Se você nunca fez isso, talvez seja estranho ir pra fila do cinema sozinho, mas você vai descobrir bem rápido que tem muita gente que curte uma sessão de cinema assim. E entregue-se ao filme!

Na volta pra casa, você pode passar naquele mercado 24 horas e comprar uns petiscos especiais pra você e um vinhozinho. Se você estiver inspirado, prepare aquele prato que você adora e coma com prazer, numa mesa bonita. Coloque velas e aromatize o ambiente com óleos essenciais cítricos, que despertam a alegria que guardamos dentro de nós. Uma boa música é fundamental e claro que você vai escolher canções alegres e descontraídas. Não é hora de curtir fossa daquele relacionamento que acabou! Se você gosta de dançar, faça isso antes do jantar. É uma delícia você se soltar sem preocupação, com ninguém observando.

Após o jantar, relaxe ouvindo uma música suave, lendo um bom livro ou assistindo a um bom programa na TV, (desde que não seja de notícias desastrosas, nem um filme de terror). Lembre-se que assim como alimentamos nosso corpo com água e comida, devemos alimentar nossos pensamentos e emoções com imagens e sons suaves e alegres, principalmente antes de dormir.

Você também pode aproveitar este momento especial de encontro consigo mesmo para refletir. Talvez escrever um pouco sobre como tem sido sua vida afetiva, sobre quem é o par que desejaria ter ao seu lado e o que você pode fazer para encontrá-lo. Ou mesmo perceber se este não é um momento onde estar sozinho lhe cai bem!

Após um banho gostoso, vá pra cama com aquele pijama ou camiseta velhinha super confortável e nada sexy que você nunca usaria na frente de ninguém! Pegue um bom creme ou óleo e massageie seus pés lenta e longamente. Se estiver frio, aqueça-os bem e coloque meias. Respire devagar e profundamente, pense em quantas coisas boas você pode proporcionar a si mesmo e tenha uma noite de lindos sonhos.

Você poderá perceber que neste Dia dos Namorados você mudou o disco e cantou: "cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz"!

Katia Leite

Eu quero um amor assim e vc ???



Quero um amor baseado em verdade, que busque o mesmo caminho onde a gente possa se encontrar e reconheça os espinhos, que não traga tesouro nenhum para que possa crescer e achar,
Que realize sonhos e nos faça levitar, que seja possivel reconhecer segredos confiar os meus erros sem ter medo de errar .
Um amor que ensine mistérios que desconheço, e eu possa cuidar livre , solto .
Amor que seja um barco seguro , onde seja possível navegar,ancorar ...
E meu corpo reconheça, descubra se entregue se mostre, deseje , pulse, grite e me faça querer, sentir , buscar e suspirar ...
Quero um amor que não morra a cada dia , e nunca fale sem pensar, que não enxergue só a si mesmo e nunca impeça o outro de ir e voltar ,
Com marcas e erros que seja cheio de defeitos, que a gente possa recomeçar... e que meu coração reconheça a presença , que bata forte na ausência que não tenha vergonha de lutar,...
Um amor que não tenha medo do espelho, nem mesmo de me olhar ... que não precise vir bonito nem feio , apenas que queira ter também um amor pôr inteiro para compartilhar e me aceite assim sem querer me mudar....
Um amor que não seja perfeito que , queira sempre acertar.
Um amor que meu coração espera que seja a explicação, a razão , o sentido ......
Um amor que não me faça esquecer e nem seja preciso lembrar...
E principalmente que todos os dias ele me faça sentir viva ... e me faça respirar...

Desconheço autoria

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Aproveite o dia dos namorados para achar um novo amor!


Não é porque você está solteira que precisa se esconder dentro de casa ou passar a noite comendo doces e chorando na frente da TV.

Até a mídia já acordou para o fato de que as solteiras podem sim se divertir na data e aproveitar o clima para paquerar bastante ou pelo menos dar boas risadas, a exemplo do quarteto divertido do seriado Sex and the City.

Portanto, saia da toca! Assuma a solteirice com convicção, mas mantenha-se aberta para boas surpresas. Para ajudá-la a passar a data sem crises existenciais nem baixo astral, criamos um guia de sobrevivência ao dia dos namorados, aproveite!

Solteiros, uni-vos!
Juntar amigas e amigos que também estão sem par é uma ótima idéia para passar a data. Abuse do bom humor e convide os solteiros, descasados e encalhados para uma festa de desnamorados na sua casa ou num local descontraído e agradável.

No mínimo, você dará boas risadas e não se sentirá deslocada. Com sorte, você ainda encontra um solteiro que é o seu número!

Consumoterapia
A data sempre leva o comércio a criar super promoções e descontos imperdíveis. Aproveite para comprar aquele vestido sexy que você queria há tempos ou dê uma renovada na decoração da casa.

Se tiver uma reserva financeira, faça um mimo para você mesma e permita-se sair do shopping com várias sacolas. Mas cuidado, a idéia é aproveitar as ofertas e não afogar a tristeza no cartão de crédito! Com a auto-estima lá em cima, procure os points de paquera da cidade e exiba suas novas aquisições.

Balada forte
O tempo em que não pegava bem uma mulher sair sozinha à noite está no passado. Vá para a balada sem medo! Vista-se para matar e caia na noite, mas escolha lugares badalados para dançar, onde você possa passar a maior parte do tempo na pista.

O agito acaba espantando a maioria dos casais, que opta por locais mais calmos e românticos, deixando as casas fervilhando de potenciais pretendentes ou amigos, você escolhe. Na pior das hipóteses você perde várias calorias dançando.


Clube da luluzinha
Chame as amigas solteiras e decrete um dia da beleza, afinal amiga que é amiga não deixa a outra ficar em casa gastando lencinho de papel.

Marque hora no salão, faça cabelo, unhas e tratamento de pele. Se preferir, marque uma massagem ou passe o dia no spa com as meninas . Vale lembrar situações hilárias com os ex , analisar os pretendentes do momento ou até exorcizar demônios passados. Só não vale ficar triste!

Esporte total
Você sabia que a endorfina, substância produzida pelo organismo em resposta à atividade física, além de dar muito prazer ainda ajuda a fortalecer o sistema imunológico, melhora a memória e retarda o envelhecimento? Então nada de depressão, calce seu tênis e vá se exercitar.

Se você for adepta dos esportes ao ar livre, de uma caminhada a uma escalada, aproveite o dia para treinar. Além da possibilidade de conhecer um esportista gato, você garante uma alteração positiva no humor e melhora sua forma física. Se for mais para rata de academia, leve seu iPod, toalhinha, garrafa de água e já para a esteira!

Lembre-se de que muitos solteiros promissores podem ter tido a mesma idéia que você e aproveitado a academia mais vazia para colocar a planilha de treinos em dia. Não se acanhe e puxe papo com o colega da musculação.


Variedade é o prato do dia
Se neste dia você quer mesmo é arrumar um novo amor, seja eclética. Tome café da manhã naquele cantinho natureba perto da sua casa, cheio de deliciosos sucos e pães integrais. Vá à academia.

Almoce no point que concentra as agências de publicidade mais badaladas da cidade - eba, o dia 12 cai numa terça este ano. Dê uma passada nas inaugurações de artes plásticas à noite e aproveite para jantar num pub irlandês. Quem não arrisca não petisca...

24h a seu favor
Enquanto os casais estão me restaurantes românticos, aproveite a noite ou madrugada para abastecer sua despensa. Sabia que boa parte dos homens solteiros escolhe estes horários para fazer suas compras? Leve sua lista e passeie sem pressa pelos corredores, atenta para ajudar alguma pobre alma masculina que não sabe escolher um melão ou o molho de tomate certo para a massa recheada.

Maratona de bonitões
Se você for do tipo mais caseira e estiver numa fase antes só do que mal acompanhada , a locadora de filmes é sua melhor amiga.

Mas nada de pegar aqueles romances água-com-açúcar ou dramas que fazem até uma estátua chorar. Uma idéia é escolher atores que façam seu coração acelerar e preparar uma maratona de rostos (e corpos) bonitos. Ou então pegar a última temporada do seu seriado predileto. Se preferir, faça uma seleção de boas comédias e ria muito! Rir rejuvenesce, melhora o humor e só faz bem.

Por Minha Vida

quinta-feira, 10 de junho de 2010

CEDER!


Por que será que nos lamentamos tanto quando nos decepcionamos, perdemos e erramos?

O mundo não acaba quando nos enganamos; ele muda, talvez, de direção.
Mas precisamos tirar partido dos nossos erros.

Por que tudo teria que ser correto, coerente, sem falhas?

As quedas fazem parte da vida e do nosso aprendizado dela. Que dói, dói. Ah! Isso não posso negar!

Dói no orgulho, principalmente.

E quanto mais gente envolvida, mais nosso orgulho dói.

Portanto, o humilhante não é cair, mas permanecer no chão enquanto a vida continua seu curso.

O problema é que julgamos o mundo segundo nossa própria maneira de olhar e nos esquecemos que existem milhões e milhões de olhares diferentes do nosso.

Mas não está obrigatoriamente errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente.

E nem obrigatoriamente certo.

Todo mundo é livre de ver e tirar suas próprias conclusões sobre a vida e sobre o mundo.
Às vezes acertamos, outras erramos.
E somos normais assim.

Então, numa discussão, numa briga, pare um segundo e pense: "e se eu estiver errado?"
É uma possibilidade na qual raramente queremos pensar.
Nosso "eu" nos cega muitas vezes.

Nosso ciúme, nosso orgulho e até, por que não, nosso amor?

Não vemos o lado do outro e nem queremos ver.

E somos assim, muitas vezes injustos tanto com o outro quanto com a gente mesmo, já que nos recusamos a oportunidade de aprender alguma coisa com alguém.

E é porque tanta gente se mantém nessa posição que existem desavenças, guerras, separações.

Ninguém cede e as pessoas acabam ficando sozinhas.

E de que adianta ter sempre razão, saber de tudo, se no fim o que nos resta é a solidão?

Vida é partilha.

E não há partilha sem humildade, sem generosidade, sem amor no coração.

Na escola, só aprendemos porque somos conscientes de que estamos lá porque não sabemos ainda; na vida é exatamente a mesma coisa.

Se nos fecharmos, se fecharmos nossa alma e nosso coração, nada vai entrar.
E será que conseguiremos nos bastar a nós mesmos?

Eu duvido.

Não andamos em cordas bambas o tempo todo, mas às vezes é o único meio de atravessar.

Somos bem mais resistentes do que julgamos; a própria vida nos ensina a sobreviver, viver sobre tudo e sobretudo.

Nunca duvide do seu poder de sobrevivência!

Se você duvida, cai.

Aprenda com o apóstolo Pedro que, enquanto acreditou, andou sobre o mar, mas começou a afundar quando sentiu medo.

Então, afundar ou andar sobre as águas?

Depende de nós, depende de cada um em particular. Podemos nos unir em força na oração para ajudar alguém, mas só esse alguém pode decidir a ter fé, força e coragem para continuar essa maravilhosa jornada da vida.

(Letícia Thompson)

Se o amor pudesse gritar!



© Letícia Thompson


Não sei dizer se é a falta do tempo, ou não querer perdê-lo, que nos leva a buscar coisas prontas ou pelo menos que nos dêem o menos trabalho possível. É como se quiséssemos cortar caminho para chegar ao mesmo ponto que o coração visa.

No nosso relacionamento com outras pessoas temos também uma certa tendência a, ao invés de construir relações, querer encontrar coisas feitas, situações prontas e que nos dêem segurança. Construir significa ter trabalho, empenhar-se, dar de si e, por que não, ceder e perder-se um pouco na busca de um encontro profundo.

Nos lamentamos pelo que não foi construído para nós e nos esquecemos do nosso poder de reparar, recuperar e reconstruir. Se temos um sonho, por que esperar que outros ponham as escadas no caminho para que subamos às nuvens? Colocando, nós, cada degrau, saberemos onde estaremos pisando.

Aquilo que exige de nós tempo e esforço merecerá uma alegria muito maior no dia da conquista.

Uma das histórias reais e mais bonitas que conheço é essa dessa filha que foi abandonada pela mãe quando criança. Ela cresceu com o sonho de ter uma mãe e já na idade adulta procurou pela mesma, colocando de lado todos os porquês de tanto abandono, de tantos anos de dor e solidão. Ela "decidiu" ter a mãe e tem. Cuida dela como se fosse a flor mais linda e preciosa do mundo, por que ela conhece o que é desejar e não ter e escolheu não viver a vida lamentando-se pelo tempo perdido. Constrói álbuns à partir do tempo que recuperou, vai acumulando lembranças para o dia do amanhã e saudade sincera para o possível dia da partida. Penso que abençoada é essa mãe e preciosa é essa filha. Precioso é esse ser humano.

Nossas razões nos colocam limitações. Os erros alheios nos parecem imperdoáveis e punidos somos nós pela rejeição da construção de uma vida diferente e nova, os quais seríamos o arquiteto, pedreiro e feliz proprietário.

Quando deixamos de falar com uma pessoa porque nosso coração ficou ferido, vamos colocando a felicidade num passo a frente e aquele momento de zanga fica perdido. Se tínhamos dez oportunidades de sermos felizes, teremos apenas nove porque nosso coração foi orgulhoso demais e isso falou mais alto.


Toda felicidade não é utopia. Utopia é pensar que permanecendo na nossa dureza e guardando nossas razões estaremos ganhando alguma coisa. Sonhos não são quimeras, são desejos que nosso coração pode realizar.

Se o amor pudesse sempre gritar, se ele pudesse segurar nosso rosto para a direção do sol e das flores, seríamos mais felizes, menos sérios, menos graves, mais leves, mais próximos do céu.



Pessoas perfeitas não existem. Pessoas que querem dar o melhor de si já são,
para Deus, um pedaço do sonho da perfeição. Podemos todos ser o sonho de
Deus.

Não culpe os outros por sua infelicidade!


Algo comum nos relacionamentos é encontrarmos pessoas que culpam o parceiro por fracassos e frustrações suas, jogando nele a responsabilidade por sua infelicidade. Convivem por anos acumulando pequenas frustrações, abrindo mão de mais coisas do que gostariam, deixando de realizar atividades que proporcionavam prazer e alimentavam sua auto-estima, sempre em nome do casal: já que o outro não gosta disso, para evitar brigas, abre-se mão do desejo.

Isso pode ser uma grande armadilha. Com o tempo esses espaços vazios vão se avolumando, causando cada vez mais uma sensação de incompletude e insatisfação generalizada, que acaba por interferir em outras áreas da vida pessoal.

Ao abrirmos mão de algo em nome do casamento, temos que ter a consciência da escolha que estamos fazendo no momento, se é isso realmente o que queremos, ou se não há outra saída alternativa. A relação a dois exige concessões, é claro, pois agora não estamos mais sozinhos para tomar decisões. O outro deve ser levado em consideração na maioria dos assuntos, e muitas vezes aceita fazer algo que nem queria, mas com os argumentos do cônjuge acaba sendo convencido e muda de idéia. Na maioria das vezes, não se arrepende.

Aprendemos muito através da convivência a dois, nosso parceiro pode nos abrir horizontes antes não imaginados ou temidos por serem desconhecidos.

O problema aparece quando um está sempre abrindo mão de seus desejos em função do outro que não se dispõe a acompanhá-lo em certas situações ou que não o apóia quando este precisa de uma confirmação ou um incentivo. Se ficar dependendo da posição do outro para a realização do que quer, corre o risco de deixar muitas realizações para trás, e o pior, culpar eternamente o cônjuge por sua incapacidade de enfrentar as coisas sozinho.

Vamos a um clássico exemplo muito citado pelos casais que atendo: um gosta de dançar, o outro não. Acabam nunca saindo para dançar porque chega a ser algo desagradável acompanhar o parceiro que nem o ritmo da música consegue seguir. O que fazer? Bem, em primeiro lugar tente convencê-lo a fazer umas aulas de dança, pois pode ser que ele acabe pegando o gosto por algo que, por não saber fazer, encara com má vontade e rejeita. Isso é o tipo da coisa que aproxima os casais: um ambiente onde todos estão no mesmo barco , aprendendo, divertindo-se, ouvindo música, relaxando o corpo, deixando a sensualidade aparecer, o que pode ser uma ótima oportunidade de aumentar a intimidade do casal.

Agora, se mesmo com a tentativa o interesse não for despertado no outro, então... vá você sozinho! Por que não? Escolha um lugar adequado onde possa satisfazer sua vontade de vez em quando, a fim de não guardar essa frustração dentro de si pelo resto da vida. O parceiro é ciumento? Bem, ele terá que lidar com isso.

Muitos outros são os "desencontros" comuns na vida a dois, o que nos força a estar sempre negociando alternativas para nos adequarmos uns aos outros. Mas lembre-se sempre de olhar para dentro de si e checar qual a sua parcela de responsabilidade na realização de algo, antes de jogá-la nas costas do cônjuge.

Marina Vasconcellos é psicóloga graduada pela PUC SP

Mulher Ideal!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Levei um fora!




por Rosana F.

Contra a sua vontade e depois de ampla exposição dos seus argumentos e algumas lágrimas, não teve jeito: ele desmanchou o namoro. Na hora de contar para as amigas, umas falam o básico: "Ele terminou comigo". Há quem prefira uma brincadeira como: "Tomei um pé na bunda". E outras: "Levei um fora". Não importa o modo como se diz, os sentimentos são os mesmos: dor no peito, sensação de fracasso e medo do que vai acontecer dali por diante.

“Se quem recebe o fora está muito apaixonado, a sensação de perda é maior. A falta de reciprocidade é como estar com sede e não ter água para beber”

Para todas, os minutos, horas, dias pós-término carregam lembranças do que foi e lamentações do que poderia ter sido. A usuária do Bolsa de Mulher Dada Geminiana viu seu namoro de quatro anos chegar ao fim por iniciativa dele. "Ainda está doendo muito. No fundo sei que valeu. Tudo vale a pena quando a alma não é pequena, já dizia o poeta", tenta se animar Dada.


Ela está certa de que, quando o ressentimento passa, a razão prevalece. "É possível enxergar o quanto foi positivo e aprendermos tanto com o amor quanto com a dor", opina. Dada acredita que nada acontece por acaso, que ninguém passa em nossas vidas sem deixar um pouco de si e levar um pouco de nós. "Acabou? Que pena! Mas nada é para sempre, nem o próprio fim!", diz.

Você está pronta pra seguir em frente? Faça o teste!

Todo mundo já levou um cartão vermelho no jogo do amor. Mas ninguém se acostuma com a dor de ser jogada para escanteio. Para a usuária do Bolsa, Fatima Macedo, ser dispensada não é fácil: "Nem sempre a gente consegue reagir como um adulto e não como uma criança mimada". Ela defende que, diante de uma ruptura, o jeito é tentar superar. "Tem que deixar o outro ir, ele tem o direito de não querer ficar comigo e de não gostar de mim", resume Fátima, como quem dá a receita para desafazer o gosto amargo que todo mundo experimenta quando termina um namoro.

A fila anda

A usuária Estelinha Aquariana acha que é preferível que ele termine logo o relacionamento do que se envolva com outra pessoa durante o namoro. "A partir do momento em que terminamos uma relação, estamos abertos para outra. Não existe essa de dar tempo", opina, certa de que a fila tem que andar. "E como anda! Uma dica: não procure saber nada da vida do ex. Ex é ex, passou. Vá viver a sua vida e ser feliz", aconselha.

Para Lili Gab o fim de um relacionamento não significa o fim do mundo. "É o começo de uma nova vida", afirma, olhando para o futuro. "Se ele não te quer mais, pode ter certeza que alguém vai te querer! Toda fila anda e o ex vai perceber que a sua também", diz decidida.

No livro "Relacionamento Amoroso - como encontrar sua metade ideal e cuidar dela", o psicólogo Ailton Amélio lembra que levar e dar foras são acontecimentos comuns entre os que buscam um relacionamento. "Quem tem muito medo de foras corre o risco de ficar só", afirma Ailton. O psicólogo explica que a duração e a intensidade do relacionamento, a integração de vida com o parceiro e a incompreensão dos motivos do fora aumentam os problemas causados por um término contra a nossa vontade.

"Se quem recebe o fora está muito apaixonado, a sensação de perda é maior. A falta de reciprocidade é como estar com sede e não ter água para beber", afirma Ailton. Para ele, o apaixonado que deixa de ser correspondido apresenta reações semelhantes àquelas exibidas por um drogado que parou recentemente de usar a droga: sofrimento intenso, alterações fisiológicas e alterações de sono.

Para aliviar a dor, Ailton Amélio sugere as seguintes medidas:

1) Associar as boas lembranças com lembranças ruins: "Sempre que tiver boas lembranças sobre o amado, pense em algo ruim que ele fez. Isso vai ajudar a diminuir a conotação positiva que ele tem pra você", conselha o psicólogo.

2) Desidealizar o parceiro: "Um dos ingredientes do amor é a admiração pelo parceiro. Uma forma de desapaixonar é diminuir essa admiração através da dissolução da idealização do outro", ensina.

3) Amor com amor se paga: "Nada melhor do que se envolver com outra pessoa para esquecer um antigo amor e melhorar a autoestima", sugere Ailton. Mas cuidado: quem não está curado de um amor frustrado pode se envolver com outro parceiro inadequado.

4) Por a esperança à prova: "Caso haja esperança de voltar, resta ir atrás do ex e conferir se a esperança tem fundamento. Caso fique claro que a esperança é ilusória, haverá uma dor intensa, mas de curta duração. O amor se extinguirá", finaliza.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Será que devo desistir?


Ultimamente tem me chamado a atenção a quantidade de mensagens que nos chegam e que terminam com frases como “acho que vou desistir” ou “estou quase desistindo”. Estas mensagens são enviadas por pessoas que estão tendo dificuldades para encontrar alguém para um relacionamento sério. Geralmente elas iniciaram contatos e estes não tiveram continuidade. Também é frequente ter havido um ou mais encontros, que também não prosseguiram. Há também muitos casos de pessoas que não estão encontrando um par com as características desejadas: são jovens demais, velhos demais, vivem em cidades distantes ou têm intenções muito diferentes. Em todos esses casos, a característica comum é a frustração e a vontade de desistir.

Sempre que me deparo com esse tipo de mensagem, me surpreendo com a ideia da desistência. Desistir de ter um relacionamento tão desejado? Desistir de ser feliz no amor? Como pode? Embora entenda toda a decepção decorrente das experiências que muitos tiveram, não vejo a desistência como uma saída. Afinal de contas, não é possível “não querer mais” alguma coisa que era tão desejada. Não há meios para guardar o desejo em uma gaveta, como se fosse algo que não serve mais ou que não deva ser visto.

A maioria das frustrações (que levam à ideia de desistir) parece decorrer do excesso de expectativas. Isso porque sempre que temos expectativas exageradas sobre qualquer coisa, a realidade acaba nos decepcionando. Mas quais seriam essas expectativas a que me refiro? Veremos a seguir as principais delas.

A primeira delas diz respeito ao tempo necessário para que um relacionamento se inicie. Muitas pessoas parecem depositar no ParPerfeito a esperança de que isso acontecerá de maneira rápida. A grande quantidade de opções faz parecer rápido ter um relacionamento sério. Isso, no entanto, não é verdade. É evidente que o site facilita muito as coisas por ser uma espécie de banco de pessoas interessadas em uma relação amorosa. Facilita também pela possibilidade de fazer buscas de acordo com as características desejadas no outro. No entanto, para que a relação aconteça de fato, é preciso encontrar perfis compatíveis, confirmar que as pessoas por trás deles são realmente compatíveis, haver empatia de ambos os lados, haver interesse em conhecer o outro pessoalmente, haver atração mútua... Isso para citar apenas alguns fatores necessários para que um relacionamento aconteça. Assim, encontrar perfis compatíveis e iniciar contatos são apenas os primeiros passos de muitos outros que serão fundamentais. Dessa maneira, se houver a expectativa de que encontrar alguém para uma relação séria será algo rápido ou fácil, certamente haverá a decepção quando for percebido que isso não é verdade.

Outra expectativa que frequentemente gera decepção diz respeito às características buscadas no outro. Vejo muitos homens e mulheres mencionarem em suas mensagens que desejam “apenas” alguém “bonito, atraente, bem resolvido, maduro, trabalhador, que tenha estabilidade financeira, que tenha a mesma faixa etária” e com mais uma série de outros atributos além desses. Ora, será possível encontrar um ser humano que agregue todas essas características? Será que o perfil desejado é um perfil que existe? É claro que todos temos – e devemos ter – critérios de escolha. No entanto, estes devem estar de acordo com a realidade. Caso não estejam, jamais encontraremos alguém que atenda a todos eles. É preciso ser seletivo, mas não se pode exagerar de modo que essa seletividade se torne restritiva demais. Há que se procurar alguém compatível, mas jamais alguém perfeito, ou que possua todos os atributos desejados.

Essas duas expectativas me parecem ser as que mais acabam gerando frustrações. Ao perceber que encontrar alguém para um relacionamento sério não será uma tarefa rápida ou fácil, e ao perceber que ninguém se encaixa com perfeição no perfil idealizado, muitas pessoas se decepcionam e pensam em desistir. Muitas chegam a culpar o site por seu insucesso. Fazer isso também não ajuda. O importante é poder perceber o quanto de expectativa e idealização há em si próprio. Quanto maior elas forem, maior será o “tombo”.

É preciso ter consciência de que se relacionar não é algo fácil. Pelo contrário, demanda paciência e persistência. É preciso saber avaliar se as expectativas em relação ao outro são reais, possíveis. Mesmo havendo a consciência de que não há pessoas perfeitas, é preciso pensar se, lá no fundinho, existe essa esperança.

Por tudo isso, convido você a refletir sobre suas expectativas. Em vez de desistir, é preciso saber recomeçar. Esse pode ser um bom recomeço, não? Boa sorte!


Este artigo foi escrito por:

Dra. Mariana Santiago de Matos
Psicóloga

Construir,Desconstruir e Reconstruir


Quando um relacionamento se inicia dois momentos se sucedem. O primeiro momento quando há o ritmo acelerado da paixão, do enorme desejo em estarem juntos, do tempo que parece não passar se estão distantes, muitas conversas, trocas e o incipiente aprendizado de um sobre o outro. Há uma sensação de ritmo acelerado, o tempo parece ser diferente do tempo habitual. Inicialmente a relação se ofusca por uma grande idealização ou fantasia com relação ao outro, como não houve ainda tempo suficiente para conhecer mais profundamente quem está ao seu lado, cada um, em grande parte, gosta do que se imagina a respeito do outro. Essa, podemos dizer, é uma regra basicamente geral para todos os casais que se formam, geral e também necessária

Passado esse primeiro momento, gradativamente o casal encontra um outro ritmo, que será próprio de cada dupla, mas que gradualmente se transforma em algo mais lento, porém igualmente bom.

Nesse segundo momento acontece o que podemos chamar de construção e solidificação do vínculo, esse será o periodo em que cada um irá lidar dia a dia e cada vez mais com o parceiro real e não mais apenas com aquele parceiro "colorido" pela paixão. Ao longo dos meses, anos, tempo de vida que estarão juntos, pouco a pouco se conhecerá mais como cada um é, se distanciando do que inicialmente se sonhava ou se imaginava sobre o outro. Podemos dizer que é um momento real do relacionamento, onde se gosta do outro não mais apenas pelo que se imagina ou por suas qualidades, mas acima de tudo também será necessário aprender a gostar ou se ajustar aos defeitos, as diferenças, as falhas. O casal que atravessa essa longa fase de construção e conhecimento consegue ao mesmo tempo solidificar o vínculo e permanecer junto. Da paixão inicial desdobra-se o amor, a admiração, o companheirismo, enfim um amplo repertório de sentimentos mais elaborados e tão intensos e necessários quanto a paixão. O que podemos concluir do escrito acima é que nenhum vínculo forte e sólido se constrói do dia para a noite, em um piscar de olhos ou sem uma grande dose de investimento de ambas as partes, ou seja, é uma via de mão dupla que se constrói tempo a tempo, pouco a pouco e sem pressa, pois ao que tudo indica ela não acaba, na verdade se renova e refaz cotidianamente.
Agora, dando continuidade a sequencia do nosso título, vamos falar sobre o casal que por uma ou diversas razões chega ao final do relacionamento. Em muitas perguntas recebidas pelos usuários, uma grande parte envolve final do relacionamento e a pressa em recomeçar assim como o que fazer para logo esquecer e recomeçar.

Temos sempre que lembrar que assim como o vínculo, o amor e a relação demoraram dias, meses e até anos para verdadeiramente se solidificar, o mesmo precisará acontecer para que eles se desfaçam. Não está sendo dito que será feita uma conta matemática inversamente exata, mas que um tempo será absolutamente necessário para que a relação possa se desconstruir. Assim como a construção necessitou de uma razoável dose de investimento e adaptação, o mesmo investimento será necessário para pouco a pouco se desfazer o que existia. O amor e o vínculo formam uma trama intensa e complexa, não se liga e desliga de alguém como uma tomada, ainda que já não se goste mais ou não queira mais estar junto. Muito de cada um penetra na alma, no mundo interno, nos afetos do outro e mesmo que o relacionamento não esteja bom, a dupla já está impregnada de sentimentos complexos que precisam de um tempo de desconstrução e elaboração. A desconstrução no geral envolve a necessidade em se lidar com a perda, com a frustração, com o fim dos sonhos e projetos, com os sentimentos que ficaram e com o início da busca pela compreensão das razões pelas quais o relacionamento acabou. É um momento de intensa percepção da realidade.

Noto ser muito habitual, talvez um reflexo dos tempos atuais, uma urgência em se sentir logo bem ao final de um relacionamento. Muitos se consideram loucos ou fracos porque passado um mês "ainda" não conseguiram deixar de gostar do parceiro, com quem em muitos casos viveu e compartilhou a vida por anos a fio. O entorno social muitas vezes ao invés de ajudar e acolher exige de quem sofre que supere e fique prontamente bem, não respeitando o tempo que cada um irá precisar para curar e elaborar o sofrimento. Claro que um esforço individual é absolutamente necessário, passado o primeiro momento da ruptura é importante fazer uma real avaliação e reflexão sobre o relacionamento e de forma madura buscar compreender onde cada um errou, pontos que podem ser melhorados para um relacionamento futuro e assim por diante. Esse podemos dizer que é o tempo da reconstrução, o momento em que se pode e deve perceber o que se tinha, onde erraram, onde podem melhorar e quando a pessoa se dá conta que já se sente mais forte, inteira e integrada para abrir espaço para um novo vínculo.

Etapas que parecem simples, mas que são acima de tudo fundamentais para se chegar a um novo relacionamento mais livre e limpo das influências passadas. A história anterior será muito valiosa, pois a história compõe quem somos e como somos, mas também nos ajuda a aprender mais sobre quem somos e sobre nossas escolhas, sendo assim a influência dela sobre o futuro relacionamento será positiva e não uma bagagem pesada como costuma-se dizer popularmente.

Se permitir o tempo de luto e aprendizado, apesar de ser um paradoxo com a correria dos tempos atuais, é de grande valor para quem sofre e quem deseja verdadeiramente recomeçar uma história mais saudável e madura.


Dra. Juliana Amaral

segunda-feira, 7 de junho de 2010

“Como será daqui pra frente?”


Estive vendo as novas regras da ortografia.
Na verdade, já tinha esbarrado com elas trilhares de vezes, mas apenas hoje que as danadas receberam uma educada atenção de minha parte.
Devo confessar que não foi uma ação espontânea. Que eu me lembre, desde o ano retrasado uma amiga me enche o saco para escrever a respeito. Escrevo com a esperança de que diminua o volume de e-mails e torpedos que ela me envia. Em suma, que as novas regras ortográficas a mantenham sossegada por um bom tempo.
Cai o trema!
Aliás, não cai... Dá uma tombadinha.
Linguiça e pinguim ficam feios sem ele mas quantas pessoas conhecemos que utilizavam o trema a que eles tinham direito?
Essa espécie de "enfeiação" já vinha sendo adotada por 98% da população brasileira. Resumindo, continua tudo como está.
Alfabeto com 26 letras? O K e o W são moleza para qualquer internauta, que convive diariamente com Kb e Web-qualquercoisa. A terceira nova letra de nosso alfabeto tornou-se comum com os animes japoneses, que tem a maioria de seus personagens e termos começando com y. Esta regra tiraremos de letra.
O hífen é outro que tomba mas não cai.
Aquele tracinho no meio das vogais, provocando um divórcio entre elas, vai embora. As vogais agora convivem harmoniosamente na mesma palavra.
Auto-escola cansou da briga e passou a ser autoescola, auto-ajuda adotou autoajuda.
Agora, pasmem! O que era impossível tornou-se realidade.
Contra-indicação, semi-árido e infra-estrutura viraram amantes, mais inseparáveis que nunca. Só assinam contraindicação, semiárido e infraestrutura.
Quem será o estraga-prazer a querer afastá-los?
Epa! E estraga-prazer, como fica?
Deixa eu fazer umas pesquisas básicas pela Internet.
Huuummm... Achei!
Essas duas palavrinhas vivem ocupadíssimas, cada uma com suas próprias obrigações. Explicam que a sociedade entre elas não passa de uma simples parceria. Nem quiseram se prolongar no assunto. Para deixar isso bem claro, vão manter o traço.
Na contra-mão, chega um paraquedista trazendo um paralama, um parachoque e um parabrisa - todos sem tracinho.
Com alguns pontapés coloquei todos no porta-malas pra vender no ferro-velho. O paraquedista com cara de pão de mel ficou nervoso. Só acalmou quando o banhei com água-de-colônia numa banheira de hidromassagem.
Então os nomes compostos não usam mais hífen? Não é bem assim.
Os passarinhos continuam com seus nomes: bem-te-vi, beija-flor. As flores também permanecem como estão: bem-me-quer, amor-perfeito.
Por se achar a tal, a couve-flor recusou-se a retirar o tracinho e a delicada erva-doce nem está sabendo do que acontece no mundo da Língua Portuguesa e vai continuar adotando o tracinho.
As cores apelaram com um papo estranho sobre estarem sofrendo discriminações sexuais e conseguiram na justiça, o direito de gozarem com o tracinho. Ficou tudo rosa-choque, vermelho-acobreado, lilás-médio... Porém, fique atento: cor de vinho, cor de burro quando foge.
As donas de casa quando souberam da vitória da comunidade GLS, criaram redes de novenas funcionando por 24h, para que a feira não se unisse sem cerimônia aos dias da semana. Foram atendidas pelo próprio arcanjo Gabriel que fez uma aparição numa das reuniões, dando ordens ao estilo Tropa de Elite:
- Deixe o traço!
Deu certo. As irmãs segunda-feira, terça-feira e as demais, para não caírem em pecado mantiveram o hífen.
Os médicos e militares fizeram um lobby, gastaram uma nota preta pra manter o tracinho. Alegaram que sairia mais caro mudar os receituários e refazer as fardas: médico-cirurgião, tenente-coronel, capitão-do-mar.
Uma pequena pausa para a cultura, ocasionada pelo trauma de ler muitas pérolas do Enem e Vestibular. Só por precaução...
Almirante Barroso não tem tracinho. Assim era chamado Francisco Manuel Barroso da Silva. Sim, o cara era militar da Marinha Imperial. Foi ele quem conduziu a Armada Brasileira à vitória na Batalha do Riachuelo, durante a Guerra da Tríplice Aliança.
No centro do Rio de Janeiro há uma avenida com seu nome (Av. Almirante Barroso). Na praia do Flamengo, há um monumento, obra do escultor Correia Lima, em cuja base se encontram os seus restos mortais. Fim da pausa!
Acho que algumas regras pra este tracinho, até que simpático, foram criadas por algum carioca apaixonado. Será que Thiago Velloso e André Delacerda tiveram alguma participação no acordo?
O R no início das palavras vira RR na boca do carioca. Não pronunciamos R (como em papiro, aresta e arara), pronunciamos RR (como em ferro, arraso e arremate). Falamos rroldana e não roldana, rrodopio e não rodopio, rrebola e não rebola.
Pois bem, numa das tombada do hífen, o R dobra e deixa algumas palavras com jeito carioca de ser: autorretrato, antirreligioso, suprarrenal. Será fácil lembrar desta regra. Se a palavra antes do tracinho (nem vou falar em prefixo) terminar com vogal e a palavra seguinte começar com R é só lembrar dos simpáticos e adoráveis cariocas.
Mais uma coisinha: a regra também vale para o S. Fico até sem graça de comentar isso, pois todos sabemos que o S é um invejoso que gosta de imitar o R em tudo. Ante-sala vira antessala, extra-seco vira extrasseco e por aí vai...
Quem segurou mesmo o hífen, sem deixá-lo cair, foram os prefixos terminados em R, que acompanham outra palavra iniciada com R, como em inter-regional e hiper-realista. Estes tracinhos continuarão a infernizar os cariocas.
O pré-natal esteve tão feliz, rindo o tempo todo com o pós-parto de uma camela pré-histórica que ninguém teve coragem de tocar no tracinho deles.
Já o pró-, um chato por natureza, foi completamente ignorado. Só assim manteve o tracinho: pró-labore, pró-desmatamento.
A vogal e o h não chegaram a nenhum acordo, mesmo com anos de terapia. Permanecem de cara virada um pro outro: anti-higiênico, anti-herói, anti-horário. Estou começando a achar que as vogais são semi-hostis com as consoantes...
Ao contrário das demais, as vogais gêmeas decidiram complicar e andar na contra-mão da simplificação. Daqui pra frente passarão a adotar hífen: arqui-inimigas, anti-inflacionária, micro-ondas, anti-ibérico, anti-inflamatório, micro-organismo. Quando não forem gêmeas, poderão sentar-se à mesma mesa: extraescolar, autoaprendizado, antiaéreo...
Uma inovação interessante:
- Podem esquecer o mixto, ele foi sumariamente despedido. Puseram o misto no lugar dele.
Fiquei bolada com essa exceção: o prefixo co não usa mais hífen. Seguiu os exemplos de cooperação e coordenado, que sempre estiveram juntas. Não estou me lembrando no momento, de nenhuma palavra que use co com tracinho. Será que sempre escrevi errado?
Quem diria que o créu suplantaria a ideia!? Teremos que nos acostumar com as ideias heroicas sem o acento agudo. Rasparam também o acento da pobre coitada da jiboia.
O acento do créu continua porque tem o U logo depois. Pelo menos a assembleia perdeu alguma coisa...
Vejo ao longe aproximar-se um bem-vindo amigo. Ele não é um bem-nascido mas foi bem-criado e tem bom-humor. Não vejo a hora de dar-lhe um abraço sem-cerimônia, mesmo que os passantes me considerem uma sem-vergonha."

Elida Kronig

sábado, 5 de junho de 2010

Dona Hipotenusa e seus dois catetos


Apaixonado, o quociente a olhou do vértice a base, de todos os ângulos, quer fossem retos, agudos, ou obtusos.
Era linda: olhar rombóide, boca trapezóide e corpo cinlíndrico.
_Quem és tu? perguntou o quociente com olhar radical.
Ela, com uma expressão algébrica de quem ama, respodeu:eu sou a raiz quadrada da soma do quadrado dos catetos, mas pode me chamar de Hipotenusa.
Ele fez de sua vida uma paralela à dela, até que se encontraram no inifinito.Amaram-se na velocidade da luz, e saíram traçando retas e curvas, até que ela sentiu que ele tinha bastante potência.Os dois se amavam.Por um teorema anterior, concluíram que se adoravam nas mesmas razões e proporções.
Resolveram se casar e montar um lar, ou melhor, uma perpendicular.Juntos traçaram planos e diagramas para o futuro, pois queriam uma felicidade integral.
Quando tudo estava nos eixos, ele com todas as coordenadas, resolveram ter alguns números, torcendo para que fossem todos irmãos, pois os filhos dos mesmos pais jamais poderiam ser primos.
Nos três primeiros anos de casados conseguiram ter um casal.O menino, um diâmetro.A menina, uma secante.O amor entre os dois crescia em proporção geométrica.Eram felizes até que um dia tudo se tornou uma constante.
Foi aí que surgiu o outro, sim, um outro, o máximo divisor comum, um frequentador do círculo vicioso.O mínimo que o máximo ofereceu foi, de cara, uma grandeza absoluta.
Quando o quociente tornou-se consciente desta regra de três, numa fração de segundo encontrou a solução.Sentindo-se um denominador comum fracassado, resolveu tomar providências, saindo de mansinho pela tangente.

Autor desconhecido

YOLANDA

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Como fazer o namorado propor casamento!





Vocês têm estabilidade emocional e financeira, se dão bem na cama, gostam das mesmas coisas e se adoram. Então, o que está faltando para que o seu amado decida subir ao altar com você? Confira uma seleção de dicas que vão ajudá-la a dizer o tão sonhado “sim, eu aceito!”. Leia abaixo ou clique aqui.


Mas, lembre-se: não adianta seguir as dicas somente antes do casamento. É preciso cultivar bons hábitos e sentimentos sempre.

1. Ame-se em primeiro lugar
“Se você não gostar de si mesma, se você não se amar, ninguém vai amá-la”, afirma a pedagoga Sheila Rigler, dona da agência de relacionamentos Par Ideal, de Curitiba (PR).

2. Não seja ansiosa
Muitas mulheres, já no inicio do namoro, começam a falar sobre suas expectativas em relação a casamento e filhos. Saiba que isso assusta os homens. No começo do relacionamento, o que o sexo masculino mais deseja é diversão. Por isso, nada de espantá-lo com perspectivas de responsabilidade.

3. Crie um “aprisionamento mental”
“Deixar o homem aprisionado mentalmente em relação à mulher significa torná-lo emocionalmente dependente tanto em relação ao carinho quanto ao sexo”, sugere Daniel Carvalhana, consultor do site www.personalpaquera.com.br. “Com certeza o sujeito vai querer que a relação fique estável o mais rápido possível”.

4. Deixe-o com medo de perdê-la
A dica é da economista Alessandra Ricardi, de 27 anos. “Nós namorávamos há três anos e eu me sentia pronta para casar, mas o Eduardo sempre desconversava. Até que um dia, resolvi ir para o tudo ou nada: disse a ele que, já que não íamos trocar alianças tão cedo, eu pretendia fazer um curso de dois anos em Londres. Na volta, talvez a gente pudesse resolver as coisas. Para o meu ultimado ficar convincente, até descolei uns folhetos de uma universidade. Ele ficou enlouquecido com a possibilidade de me perder e resolveu finalmente marcar a data”, conta.

5. Envolva as famílias
Mesmo que vocês sejam adultos e independentes, manter uma convivência harmoniosa e assídua com a família um do outro é uma ação que configura compromisso. Também é importante apresentar as duas famílias. Acredite: mais cedo ou mais tarde, algum parente vai dar aquela pressionadinha básica para o moço tomar uma atitude.

6. Demarque território
Quanto mais você fizer com que ele pense em você, melhor. Deixar alguns de seus objetos na casa do namorado é uma boa, pois ele já vai se acostumando com a ideia de dividir o teto com uma mulher.

7. Pratique a lógica do amor
“O amor envolve alguns laços emocionais como paixão, cumplicidade, respeito, envolvimento e sexo. Logo, a soma destes cinco sentimentos resulta em amor. Procurar trabalhar todos esses sentimentos de maneira a fazer o homem se sentir extremamente unido a você é fundamental, pois assim fica mais fácil influenciá-lo”, garante Daniel Carvalhana.

8. Cite as vantagens
Jamais tente pressionar um homem a se casar, pois ele detesta se sentir obrigado a tomar alguma decisão. “Em vez disso, convença-o de que o casamento vai ser algo muito bom”, aconselha o personal paquera Daniel Carvalhana. Essa receita foi testada e aprovada pela secretária executiva Débora R. Souza, 31 anos. “Eu sempre apontava exemplos positivos entre nossos amigos. Dizia: ‘O casamento fez muito bem ao casal, olha como eles estão bonitos!’, ‘Deve ser uma delícia chegar em casa e ter com quem conversar sobre o dia’ ou ‘Dormir agarradinho toda noite deve ser maravilhoso’. Funcionou!”.

9. Não espere demais
Namoros muito longos geralmente não acabam em casamento. Os dois se acomodam e o relacionamento não evolui, fica estagnado. Sem contar que todo mundo conhece pelo menos uma história de um casal que namorou durante anos, subiu ao altar e se separou pouco tempo depois.

10. Não queira mudá-lo
Aceite como ele é, com seus defeitos e qualidades, respeitando-o. “Jamais chame a atenção dele na frente de outras pessoas. Isso é vergonhoso e certamente ele se sentirá ofendido e não vai querer casar com você”, afirma a pedagoga Sheila Rigler. Portanto, encontre outra coisa para fazer enquanto ele assiste ao jogo do time dele na TV.

11. Cuide-se
Homens gostam de mulheres femininas, bem cuidadas e perfumadas! Aquela teoria de que o que vale em uma mulher é o seu interior é pura mentira. Homens não gostam de mulheres relaxadas, principalmente depois que o relacionamento se consolidou – dá a impressão de que você cultivava a vaidade só para fisgar um namorado.

12. Mantenha o bom humor
Os homens, de um modo geral, não têm paciência para se relacionar com mulheres chatas, negativas, mal humoradas. Essas características fazem com que eles pensem mil vezes antes de pedir a namorada em casamento.

FERNANDA JUNQUEIRA
Colaboração para o UOL

Não discuta a relação!



Andrea Pavlovitsch

"Homem não é remédio" (Luis Gasparetto)

Esta frase do Gasparetto inspirou meu texto hoje. Isso porque tenho visto o quanto as mulheres usam seus relacionamentos amorosos como bálsamo e motivação para uma vida feliz. E o quanto isso é extremamente perigoso.

As mulheres acreditam em cremes anti-rugas, drenagem linfática e que homens são as soluções de seus problemas. Homens acreditam que seu time é o melhor do mundo, cerveja tem que ser gelada e no poder de ter dinheiro para poder comprar estas coisas. Ué, e onde ficamos nós, as mulheres?

É sabido que os homens não dão a mesma importância para os relacionamentos que nós. Quer dizer, deixem-me explicar, eles dão importância, mas as suas prioridades são outras. Não é incomum encontrar um homem que prefira uma noitada com os amigos a uma noite romântica com a mulher ideal. Já o contrário é quase impossível de acontecer.

As mulheres são seus relacionamentos amorosos! Se estiverem acompanhadas são felizes. Se estiverem solteiras são infelizes. Mulheres têm homens como tem bolsa, sapato, maquiagem e não, muitas vezes, como um compartilhar de algo. Um construir de algo. E eu escuto muitas e muitas histórias que me comprovam isso.

Imagine aquela amiga que está num relacionamento ruim há anos. Sabe, aquela, todo mundo conhece uma. Ela liga e chora na sua orelha o quanto ela é infeliz, o quanto ele é um desgraçado, um otário que não é como ela quer. Você escuta, concorda (afinal, ela é sua amiga) e diz que ela tem que se separar, pintar os cabelos e partir para outra. Daí ela fica umas duas semanas sem ligar. E quando liga é pra contar o fim de semana maravilhoso que teve com ele nas montanhas. E você quer morrer porque meteu a colher onde não deveria!

Pois é, é difícil para uma mulher apaixonada enxergar o óbvio. O mesmo não acontece com os homens. Eles são mais simples, sim, neste quesito. A importância que eles dão ao relacionamento é a mesma que dão a qualquer outra coisa no mundo e as mulheres não entendem isso. Acham que ele precisa ficar o dia todo atrás de você dizendo o quanto ele te ama. E, querida, ninguém aguenta isso, porque isso é carência e não amor.

Então, o que fazer para não usar um homem como remédio? Se colocar como seu próprio remédio!

Sim, você é quem está com você 24 horas por dia. Quando está nos momentos de maior prazer e de pior dor é você quem está lá. Por mais que seu amor te ame, ele não pode passar por algumas coisas que é você quem tem que passar e é aí que você precisa estar ciente. Ciente de que ele é um companheiro de jornada e não a solução dos seus problemas.

Carência é a falta de si. E sem você mesma fica difícil de seguir adiante. Então, antes de começar aquela DR (discussão de relação) em pauta por causa do futebol dele de quarta-feira, pare e pense! Será que eu estou sendo justa tirando dele algo que é importante? Será que eu não só estou usando isso para que me sinta melhor? Isso não é amor. Amor é entender o outro, amor é compreensão, amor é saber que o outro tem a sua cabeça e a sua sentença. Saber que o outro tem defeitos e qualidade e coisas com as quais ele convive bem e outras com as quais convive mal. Se você não tiver isso com você, não terá com o outro.
Então, que tal discutir isso com você antes? Nada de discutir a relação enquanto você não souber exatamente o que quer de verdade. Ok?

Andrea Pavlovitsch